Desemprego: 14 UFs registraram menor taxa anual da série, diz IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou, nesta sexta-feira (14/2), que 14 unidades da Federação (UFs) atingiram o menor patamar da taxa anual de desemprego das respectivas séries históricas na Pnad Contínua.
Confira quais foram: Rio Grande do Norte (8,5%), Amazonas (8,4%), Amapá (8,3%), Alagoas (7,6%), Maranhão (7,1%), Ceará (7,0%), Acre (6,4%), São Paulo (6,2%), Tocantins (5,5%), Minas Gerais (5,0%), Espírito Santo (3,9%), Mato Grosso do Sul (3,9%), Santa Catarina (2,9%) e Mato Grosso (2,6%).
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua Trimestral.
No quarto trimestre de 2024, os maiores níveis de pessoas desocupadas (que não estavam trabalhando e que procuravam por emprego) foram observados na Bahia (10,8%), em Pernambuco (10,8%) e no Distrito Federal (9,6%).
Enquanto os menores ficaram com Mato Grosso (2,6%), Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%).
“Os resultados da queda da taxa de desocupação nos estados refletem a diversificação da expansão da ocupação ocorrida em diversas atividades econômicas, como comércio, indústria, transporte e logística e construção ao longo de 2024”, destaca a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.
O desemprego no Brasil em 2024
A taxa de desemprego no Brasil foi de 6,2% no quarto trimestre de 2024. O nível anual ficou em 6,6%, como mostrado em 31 de janeiro. O resultado acumulado indica um recuo de 1,2 ponto percentual frente ao registrado em 2023 (7,8%).
Em 2024, a quantidade de pessoas desocupadas (que não estavam trabalhando e que procuravam por emprego) totalizou 7,4 milhões — menor contingente em uma década, ou seja, desde 2014 (7 milhões). Em 2023, 8,5 milhões não tinham emprego.
O nível da ocupação (percentual de pessoas em idade apta a trabalhar) foi estimado em 58,6% em 2024, 1 ponto percentual a mais que em 2023 (57,6%). Dessa forma, tornou-se o maior nível da série histórica — o recorde anterior era de 2013 (58,3%).
Além disso, a população ocupada chegou a 103,3 milhões no ano passado e bateu novo recorde dentro da série histórica. O número de pessoas com emprego cresceu 2,6% em relação a 2023.
Na comparação com a média de 2012 (89,7 milhões de pessoas trabalhavam), houve aumento de 15,2%.
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